Bolsonaro agora quer estender auxílio emergencial
Foto: Pilar Olivares/Reuters
O governo avalia estender o pagamento do auxílio emergencial no valor de R$ 600 por mais um mês, ao menos. Depois disso, estuda liberar outras prestações, só que com valor menor, de R$ 200 ou R$ 300. Para isso, o presidente Jair Bolsonaro editaria uma nova medida provisória neste mês.
Por se tratar de MP, a validade seria imediata. A ideia atende aos anseios de quem comemora a alta na popularidade do presidente Jair Bolsonaro e na percepção da sociedade de que a classe política ajudou as populações mais vulneráveis ao vírus.
Como a CNN antecipou, o ministro Paulo Guedes admitiu a possibilidade de prorrogar o benefício. De acordo com ele, com moderação e sem furar o teto de gastos – o que dificulta a conta.
Inicialmente, o benefício seria pago até junho mas, após uma reavaliação entre políticos e a ala econômica, o governo liberou o auxílio por mais dois meses, relativos a julho e agosto. Houve pressão, no entanto, para o calendário ser revisto novamente.
A proposta de pagar o benefício dentro dos mesmos patamares atuais, para só então reduzí-lo, se enquadra na tese de “desmame gradual” da medida, para que os beneficiários não fossem tão impactados pelo término.