Desembargador da carteirada continua impune

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Foto: Reprodução

Completa um mês amanhã o episódio em que o desembargador do TJ-SP Eduardo Siqueira ofendeu guardas municipais de Santos (SP) após ser abordado por caminhar na orla da cidade sem máscara, desrespeitando uma lei local. Além de chamá-los de analfabetos, o magistrado ligou para o secretário de segurança municipal para intimidá-los. Eduardo ainda disse a emblemática frase: “Cidadão, não. Desembargador”.

De lá pra cá, o que aconteceu?

O desembargador foi representado no Conselho Nacional de Justiça e responde a quatro processos na Corregedoria. São duas reclamações disciplinares — uma do próprio órgão e outra da Associação Brasileira de Guardas— e também dois pedidos de providências protocolados por advogados. Na prática, a decisão de um processo vale para os outros.

Eduardo Siqueira já se defendeu e na sexta-feira passada foi feito um pedido para que os processos sejam pautados para julgamento.

E desde então, o que fez o desembargador? Ele foi visto novamente duas vezes caminhando pela orla santista. Na primeira, com a máscara, mas, na segunda, o acessório obrigatório foi solenemente ignorado de novo.

O Globo