Ex-secretário de Alckmin pode complicá-lo

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Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress

Acostumado a transitar por órgãos ligados ao Governo de São Paulo desde a gestão de Mario Covas (1995-2001), um ex-secretário tucano passou de personagem discreto a figura central em investigações sobre a campanha eleitoral de 2014 que reelegeu Geraldo Alckmin (PSDB).

Conhecido como um dos homens de confiança de Alckmin, Marcos Antônio Monteiro ocupou diferentes papéis nos quatro mandatos do tucano à frente do governo paulista e agora se vê sob acusação de ter negociado quase R$ 10 milhões em repasses de caixa dois da Odebrecht para o PSDB.

Monteiro, citado por ex-executivos da empreiteira em delação homologada em 2017, virou réu na Justiça Eleitoral na quinta (30) junto com o ex-governador, sob acusação de corrupção, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral (caixa dois).

Segundo despacho do juiz Marco Antonio Martin Vargas, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, há indícios suficientes na acusação do Ministério Público Eleitoral para a abertura da ação.

Na denúncia do Ministério Público de São Paulo, os depoimentos e documentos apresentados pela Odebrecht são reforçados por provas obtidas pela Polícia Federal durante as investigações.

Redação com Folha