Índia se diz pronta para produzir vacina

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Foto: Reprodução

A Índia está pronta para produzir em massa as vacinas contra a Covid-19 quando os cientistas derem o aval, disse o primeiro-ministro Narendra Modi em seu discurso no Dia da Independência, celebrado neste sábado (15). Durante o evento, o premiê também também revelou detalhes sobre um projeto nacional para criar identidades digitais com dados de saúde dos cidadãos.

Nas celebrações anuais realizadas no Forte Vermelho, na área antiga de Déli, e reduzidas em 2020 devido à pandemia, Modi identificou a saúde e a autossuficiência econômica como as principais prioridades de seu governo.

“Nem uma, nem duas, mas três vacinas contra o novo coronavírus estão sendo testadas na Índia”, disse o premiê das muralhas de um palácio de arenito vermelho do século XVII, usando um turbante laranja e branco esvoaçante e cobrindo a boca e o nariz com um lenço das mesmas cores sempre que alguém se aproximasse dele na cerimônia.

“Junto com a produção em massa, o roteiro para a distribuição da vacina a todos os indianos no menor tempo possível também está pronto”, disse Modi.

Como medida de segurança, os soldados que deram as boas-vindas a Modi estavam em quarentena dias antes do evento. Apenas cerca de 4.000 convidados tiveram permissão para sentar-se a dois metros de distância, enquanto cabines médicas com ambulâncias foram instaladas para qualquer participante que apresentasse sintomas de Covid-19 durante a entrada.

O evento também serviu para que fosse lançada a chamada “Missão Nacional de Saúde Digital” para armazenar dados de saúde no país de 1,3 bilhão de habitantes.

Modi disse, em seu sétimo discurso do Dia da Independência, que os registros de todos os testes de saúde, doenças, medicamentos e outros detalhes serão mantidos sob uma identidade de saúde.

“Seja marcando uma consulta médica, depositando dinheiro ou correndo atrás de documentos no hospital, a missão ajudará a eliminar todos esses desafios”, disse ele.

Modi disse, ainda, que a supremacia do país é suprema. Ele não citou a China, com que os indianos estremeceram relações após o pior confronto de fronteira em décadas, que matou 20 soldados indianos em junho.

CNN Brasil