Prefeito de Manaus acusa Bolsonaro por 100 mil mortes

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Foto: Agência Senado/VEJA

A trágica marca de 100 mil mortes causadas pela Covid-19 no Brasil, atingida no sábado, 8, ainda repercute no país. No meio político, uma das críticas partiu do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), que chegou a ficar internado após testar positivo para o coronavírus. Segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro é corresponsável por esse calamitoso número devido à sua imprudência diante da pandemia.

“Quem deveria ser exemplo para a nação e guiá-la por um caminho seguro foi imprudente, insensato. É por isso que considero o presidente Bolsonaro corresponsável por essas mortes”, afirmou o prefeito à coluna.

Segundo Arthur Virgílio, milhares de pessoas não tiveram uma segunda chance contra o coronavírus. “Cem mil mortes não é apenas um número – e alto número, registre-se – são vidas de pessoas que partiram de forma inesperada. São pais, mães, avós, filhos e filhas que não tiveram uma segunda chance contra esse vírus terrível”.

O prefeito destaca ainda que esses números poderiam ter sido diferentes, mas faltou liderança. “É uma triste estatística que poderia ser evitada, se todas as medidas preventivas fossem tomadas desde o início, mas faltou liderança”, acredita.

Em respeito às vítimas da doença, o prefeito de Manaus decretou luto oficial de três dias na cidade a partir desta segunda, 10. Segundo dados da Prefeitura de Manaus, atualizados no sábado, 8, o município já registrou 37.267 casos confirmados da doença.

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