Aras mantém Maia sob pressão para Bolsonaro
Foto: ADRIANO MACHADO
Em setembro do ano passado, a Polícia Federal concluiu as investigações sobre o inquérito da Lava Jato em que Maia é acusado de ter recebido dinheiro da Odebrecht em troca de favorecimento político.
Nas notórias planilhas do que ficou conhecido como Departamento de Propina da empreiteira, Maia seria o “Botafogo”, beneficiário de 1,4 milhão de reais junto com seu pai, o ex-prefeito do Rio César Maia.
Em seu relatório final, a Polícia Federal atribuiu ao presidente da Câmara os crimes de corrupção passiva, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro.
Com base nesse relatório, Aras teria de decidir se denunciaria ou não Rodrigo Maia ao Supremo Tribunal Federal. Mas o procurador preferiu deixar o Botafogo em banho-maria.
Nada fez nem contra nem a favor dele por cinco meses. Apenas em fevereiro deste ano, resolveu pedir uma revisão da investigação, alegando que ela teria “inconsistências”. A partir daí, outros três meses se passaram e nada. Em maio, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, voltou a cobrar uma definição de Aras sobre o caso. Até hoje, o ministro espera sentado.
Redação com Uol