Bolsonaro é reprovado por 47% dos paulistanos

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 Foto: Isac Nóbrega/PR

A administração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é considerada ruim ou péssima por quase metade dos moradores da cidade de São Paulo. De acordo com pesquisa Ibope, divulgada pelo jornal “O Estado de S.Paulo” na manhã desta segunda-feira (21), 47% dos paulistanos consideram o governo do presidente ruim ou péssimo, e 24% como regular. Outros 27% dos entrevistados consideram o governo bom ou ótimo.

Os percentuais da pesquisa são:

Ótima/boa: 27%
Regular: 24%
Ruim/Péssima: 47%
Não sabe/Não respondeu: 2%

O Ibope ouviu 1.001 eleitores da cidade de São Paulo entre 15 a 17 de setembro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que significa que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral.

A avaliação do presidente continua com índices de aprovação e reprovação bem parecidos com a última pesquisa, realizada em março deste ano. Na ocasião, 25% dos paulistanos consideravam o governo bom ou ótimo, 26% regular e 48% ruim ou péssimo.

Entre os mais pobres, com renda de até um salário mínimo, a desaprovação de Bolsonaro caiu de 56% para 40%. Já entre os que ganham mais de cinco mínimos, o crescimento foi de 39% para 52%.

A pesquisa também avaliou as gestões do prefeito Bruno Covas (PSDB) e do governador João Doria (PSDB).

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), candidato à reeleição, teve aumento de oito pontos percentuais na avaliação positiva do seu governo na administração do município nos últimos seis meses, que passou de 20% dos entrevistados para 28%. Já os moradores da capital paulista que consideram ruim ou péssimo caíram de 32% para 28%.

No caso do governador João Doria, as avaliações negativas diminuíram de 44% para 39%, e as positivas aumentaram de 17% para 23%. Outros 37% avaliam como regular, e 1% não sabe ou não respondeu.

Tanto Covas quanto Doria impuseram medidas mais restritivas no combate ao coronavírus e incentivaram medidas de isolamento. Já o presidente Jair Bolsonaro manteve a postura de fazer críticas às medidas de restrição em relação à doença, chegou a participar de aglomerações, inclusive durante protestos, e também chegou a ignorar o uso da máscara em locais públicos.

G1