Mais um negro preso por engano devido a foto

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Foto: Reprodução

Haverá um grande protesto no dia 28,às 15h, em frente ao Tribunal de Justiça de Niterói, pela prisão de Danilo Félix, um jovem negro de 24 anos, que trabalhava no gabinete da reitoria da UFF e foi abordado por policiais à paisana e conduzido à 76ª DP, na cidade. Ele foi acusado de assalto à mão armada e preso. Assim como o caso do violoncelista da Orquestra da Grota, Danilo foi identificado por uma foto retirada das redes sociais dele de 2017. Na época, ele tinha cabelo curto e bigode fino, características do assaltante. Só que desde 2019, ele tem cabelos longos. Ontem, a mulher dele, Ana Beatriz sobral, teve autorização para ir ao presídio visitá-lo pela primeira vez. Só que, ao chegar lá, descobriu que o marido havia sido transferido do presídio Thiago Telles, em São Gonçalo, para o presídio Evaristo de Moraes, mais conhecido como Galpão da Quinta. Ninguém foi avisado, nem a família, nem a adbogada. Como se sabe, o Galpão da Quinta tem 252% mais internos do que suportaria e foi condenado na OEA.

Como se sabe, há uma grande discussão sobre fazer reconhecimento de criminosos por fotos. Há quem defenda que a prática é ilegal.

Aliás, alguém que é asaltado fica olhando pra o rosto do bandido e tem condições de identificá-lo realmente por foto? E mais: por que a polícia está pegando foto em rede social para fazer reconhecimento?

O Globo