OEA acusa Brasil por morte cruel de “Elias Maluco”

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Foto: Reprodução/ Uol

A CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos), órgão vinculado à OEA (Organização dos Estados Americanos), cobrou providências do governo brasileiro após denúncias protocoladas por quatro detentos por estarem há mais de dez anos em presídios federais de segurança máxima. A petição classificada como “tortura e pena cruel”, foi assinada por chefes do tráfico de drogas do Rio de Janeiro.

Entre eles, Elias Maluco, encontrado morto ontem na Penitenciária Federal de Catanduvas, na região oeste do Paraná. O UOL teve acesso ao pedido, encaminhado em 15 de maio deste ano a Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores. O documento foi mantido sob sigilo pelos representantes legais dos detentos, que optaram por revelar o andamento do caso após a morte de Elias.

No documento assinado por Marisol Blanchard, secretária-executiva adjunta da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, o governo brasileiro foi informado de que teria até 15 de dezembro para apresentar uma resposta à petição.

“Adverte-se a possibilidade de atender pedidos de prorrogação que excedam o prazo indicado”, alertou o texto. “O pedido de informação não implica prejulgamento quanto à decisão que a CIDH eventualmente adote sobre a admissibilidade da petição (…)”, informou.

Redação com Uol