Prêmio Nobel diz que pobreza “bruta” está crescendo

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Foto: Brian Snyder

Você tem uma vida melhor hoje do que tinha em julho?

Diante da situação, nem se deveria perguntar isso. Afinal, as ações subiram; a economia acrescentou mais de um milhão de empregos em “agosto” (explico as aspas daqui a um minuto); estimativas preliminares sugerem que o Produto Interno Bruto dos Estados Unidos está aumentando rapidamente no terceiro trimestre, que acaba neste mês.

Mas a Bolsa não é a economia: mais da metade de todas as ações são propriedade de apenas 1% dos americanos, enquanto a metade inferior da população possui somente 0,7% do mercado.

Os empregos e o PIB, em contraste, são praticamente a economia. Mas não são o ponto principal da economia. O que alguns economistas e muitos políticos com frequência esquecem é que a economia não é fundamentalmente sobre dados, é sobre pessoas. Eu gosto de dados tanto quanto, ou provavelmente mais, que qualquer um. Mas o sucesso de uma economia deve ser avaliado não por estatísticas impessoais, e sim pela melhora na vida das pessoas.

E o fato simples é que nas últimas semanas a vida de muitos americanos piorou bastante.

Redação com Folha