Sem Weintraub, MEC pode cuidar da Educação

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Foto: Andressa Anholete/Getty Images

Com a marca de três meses fora do comando de Abraham Weintraub, o MEC completa esta semana três meses longe das páginas polêmicas da crônica política do país — com a pasta no centro do debate sobre…as medidas adotadas pela educação brasileira. Tempos de aparente normalidade.

Mesmo assim, o ministério, agora tocado por Milton Ribeiro, não respira aliviado. E muito em parte pelo rastro deixado pela gestão do antigo chefe da Educação, o que impõe, agora, um corte bilionário no orçamento da pasta. Mesmo assim, a briga é pela educação.

Ignorado pelo Planalto no pleito orçamentário, o já não tão novo ministro da Educação deve enfrentar sua prova de fogo em matéria de polêmica com as escolhas para reitores das universidades federais. É que começa agora a temporada de indicação dos chefes das instituições, escolhidos por meio de lista tríplice encaminhada ao presidente da República.

A primeira delas, do reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), concretizada na semana passada, já abriu margem para polêmica: o candidato menos votado foi escolhido, e a escolha, alvo de protestos. Agora, os olhos se voltam para a reitoria da Universidade de Brasília (UnB), cuja lista tríplice foi encaminhada à presidência e ao MEC na última sexta.

Ao analisar como as escolhas vinham sendo feitas pelo governo — sempre o candidato menos votado — a candidata mais votada, e atual reitora da UnB, se antecipou e conseguiu montar uma lista com dois outros nomes que não estavam na consulta feita à comunidade acadêmica. O primeiro mandato de Márcia vai até novembro. Se até lá Bolsonaro e o MEC não escolherem, é possível que haja a escolha do reitor “pro tempore” (temporário). Condição similar a de um interventor. A conferir.

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