Supremo pode ficar com 10 ministros até 2021

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Foto: Marcos Correa / Divulgação

Conselheiros de Jair Bolsonaro passaram a defender que o nome do substituto à cadeira do ministro Celso de Mello, no Supremo Tribunal Federal, seja anunciado só em fevereiro de 2021, após senadores escolherem o novo presidente do Senado.

Celso de Mello se aposenta do Supremo em novembro, quando o país vai ter acabado de sair do processo que elegerá prefeitos e vereadores.

A partir deste período, deputados e senadores darão início a uma nova corrida eleitoral: a campanha para a presidência da Câmara e do Senado.

Para assumir a cadeira na Corte, o novo indicado ao Supremo precisa ser sabatinado por senadores.

Aliados do presidente temem que os parlamentares não consigam sabatinar o nome sugerido dentro de um mês, deixando-o na chuva até a escolha do novo presidente da Casa.

Em dezembro, o Congresso deve entrar em recesso parlamentar e a previsão é que parlamentares só retomem as atividades em fevereiro, após as eleições das presidências das duas Casas.

Auxiliares então aconselham o presidente a fazer a indicação quando o comando do Senado já estiver definido.

Além da cadeira deixada por Celso de Mello, Bolsonaro poderá indicar o substituto de Marco Aurélio Mello, que se aposenta em 2021.

Entre os cotados para as vagas está o juiz federal William Douglas Resinente dos Santos, atual titular da 4ª Vara Federal em Niterói (RJ).

O nome dele foi levado ao presidente pelo pastor Silas Malafaia, em reunião no Palácio da Alvorada.

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