Verdadeira perseguição religiosa é contra religiões afro
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Em seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, nesta terça-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez um apelo à comunidade internacional “pela liberdade religiosa e pelo combate à cristofobia”, sem especificar onde esses problemas seriam fonte de preocupação. Caso se referisse ao Brasil, o presidente seria contrariado por dados do próprio governo.
O balanço mais recente divulgado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos apontou que pelo menos 30% das denúncias de intolerância religiosa no país foram dirigidas a adeptos de religiões de matrizes africanas. É bastante provável que o número real seja maior, uma vez que 51,5% das denúncias recebidas não identificam a crença da vítima.
Redação com Folha