Itamaraty divulga vídeo contra uso de máscaras e YouTube apaga

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Foto: Reprodução/ Sapientia

O YouTube removeu de sua plataforma um vídeo da Funag (Fundação Alexandre de Gusmão), órgão ligado ao Ministério de Relações Exteriores, por violar os termos da plataforma. Segundo informou a empresa à reportagem, o vídeo “A nocividade do uso de máscaras” foi avaliado como passível “de causar danos físicos graves ou morte”.

Como revelou o UOL em 5 de outubro, a Funag tem realizado uma série de seminários questionando evidências científicas e colocando em suspeição a palavra de cientistas, médicos e jornalistas. A pandemia do novo coronavírus é tema recorrente dos eventos. Ao fim, os seminários são recortados em vídeos menores e com títulos chamativos, como foi feito com o vídeo removido.

“A nocividade do uso de máscaras” fazia parte do seminário virtual “A conjuntura internacional no pós-coronavírus” exibido no dia 3 de setembro. Nele, o palestrante Carlos Ferraz dizia, sem apresentar evidências científicas, que máscaras fazem mal à saúde de pessoas saudáveis.

“A máscara não só é inócua no combate à pandemia, mas é também nociva, causa problemas de saúde”, afirmava o palestrante que é professor da Universidade Federal de Pelotas. Como já revelou o UOL, a informação é falsa: o uso correto das máscaras reduz a quantidade de partículas virais expelidas e, portanto, ajuda a conter o avanço da pandemia.

“O YouTube tem políticas claras sobre o tipo de conteúdo que pode estar na plataforma e não permite vídeos que incentivam atividades que possam causar danos físicos graves ou morte”, informou a plataforma por meio de nota.

Redação com Uol