Por covid19, Paris deve entrar em quarentena total

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Foto: Ian Langsdon/EFE

Paris pode ser considerada na próxima segunda-feira, 5, como uma “zona de alerta máximo” se continuarem os altos níveis de contaminações por Covid-19, advertiu na quinta-feira, 1°, o ministro da Saúde da França, Olivier Véran. A mudança de estado pode levar à retomada de restrições como o fechamento de bares.

Considerando apenas um intervalo de “algumas horas” na quinta-feira, Véran disse que a taxa de incidência da Covid-19 na população geral parisiense estava acima dos 250 casos por 100.000 habitantes, que é um dos “três limiares” para definir a zona de alerta máximo.

O ministro ainda denunciou a taxa de contaminações entre pessoas “mais vulneráveis”, especialmente pessoas acima de 65 anos, e a proporção de pacientes com Covid-19.

“A incidência entre os mais vulneráveis ​​é de 105 casos para cada 100.000 [de um limiar de 100]. A proporção de pacientes com Covid em cuidados intensivos, dependendo se levado em consideração os subúrbios de Paris, flutua em torno de 30 a 35% [de um limite de 30%]”, disse o ministro.

“Se essa situação se confirmar [por um período mais longo], não teríamos outra saída além de colocar Paris e seus subúrbios em alerta máximo a partir da segunda-feira”, concluiu.

O estado de alerta máximo implicaria, segundo Véran, na proibição de saídas noturnas e no fechamento total dos bares, além da imposição de limites a reuniões em espaços privados.

Apenas outras duas regiões estão consideradas como zonas de alerta máximo em toda a França até o momento: a região de Aix-Marselha, no sul do país, relativamente distante da capital, e o arquipélago de Guadalupe, território francês no Caribe.

Algumas restrições de movimento estão em vigor em Paris, que atualmente está sob “alerta reforçado”, incluindo o fechamento total de academias de ginástica. Os bares parisienses já têm que fechar as portas depois das 22h todas as noites.

Além de Paris, outras cinco cidades francesas — Lille, Lyon, Grenoble, Toulouse e Saint-Etienne — também poderão passar ao alerta máximo na próxima semana.

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