Trump faz promessa polêmica sobre vacina

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Foto: Reprodução/CNN (22.out.2020)

Sem se comprometer com datas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, começou sua participação no último debate entre os postulantes à Casa Branca afirmando que há uma vacina contra a Covid-19 que possa ser anunciada “em semanas”.

“Nós temos uma vacina que está vindo. Ela está pronta, será anunciada em semanas e será entregue”, disse Trump, afirmando que usará as Forças Armadas para distribuição desse imunizante.

A mediadora Kristen Welker questionou o presidente com qual vacina em teste ele está contando e se ele garantia esse prazo para o imunizante. Trump afirmou que não se trata de garantia e que a sua visão é otimista, “mas será mais precisa” do que a de especialistas que preveem uma demora maior.

Sobre as empresas que podem aprovar a vacina mais rapidamente, o candidato republicano citou de forma genérica três farmacêuticas, a Johnson & Johnson, a Pfizer e a Moderna.

O adversário, Joe Biden, utilizou seus dois minutos ininterruptos a respeito do tema para dizer que a crise ainda é grave e que Trump a minimiza. Ele citou alta em novos casos em parte dos estados americanos e afirmou que a segunda onda nos EUA sob Trump pode ser ainda pior do que a que está afetando a Europa.

“Nós estamos começando [a nova alta de casos] em um patamar alto. A expectativa é que morram outros 200 mil americanos”, afirmou o ex-vice-presidente. Ele criticou Trump pela relutância na defesa do uso de máscaras de proteção individual e defendeu a reabertura apenas associada a testagem em massa e protocolos sanitários.

Donald Trump voltou a dizer que ele está sendo responsabilizado pelo adversário por algo que, a seu ver, é de responsabilidade apenas do governo da China. “Nós tivemos que fechar a maior economia do mundo para combater essa crise, que veio da China”, criticou o presidente.

Biden rebateu. “Uma pessoa que não se responsabilize pelas mortes acontecidas no país não merece ser presidente dos Estados Unidos da América”, afirmou o democrata.

CNN Brasil