Vice de Covas pode cair

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Foto: Kaio Lakaio/VEJA

Se depender do prefeito Bruno Covas (PSDB), candidato à reeleição, seu companheiro de chapa, o vereador Ricardo Nunes (MDB), será em breve trocado por outro. Nunes foi acusado em 2011 de violência doméstica, ameaça e injúria por sua mulher Regina Carnovale, com quem segue até hoje casado.

Foi o governador João Doria (PSDB) que convenceu Covas a aceitar Nunes como vice. Doria quer disputar a sucessão do presidente Jair Bolsonaro em 2022 com o apoio do MDB, DEM e outros partidos de médio e pequeno porte. Covas teme que o passado de Nunes possa prejudicar sua candidatura.

Segundo ele, Nunes precisa responder de forma convincente à denúncia “porque é inaceitável violência contra mulher”. O prefeito diz não ser um daqueles que acha que o poder público não precisa intervir em casos de violência doméstica. “Esse é um caso a ser respondido pelo Ricardo [Nunes] e a esposa dele”, afirmou.

Os encarregados da campanha de Covas encomendaram pesquisas qualitativas, aquelas que entrevistam a fundo pequenos grupos de eleitores de todas as idades e condições sociais, para avaliar os efeitos da denúncia sobre a imagem do candidato em ascensão. Em resumo, é isso o que definirá a sorte de Nunes.

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