2a onda começa a se dissipar na França

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Foto: Ludovic Marin/AFP

O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou nesta terça-feira, 24, que o país voltará a abrir o comércios não essenciais e que pretende suspender a imposição de confinamento no dia 15 de dezembro – a tempo para as comemorações de fim de ano. A flexibilização das restrições ocorre devido à queda no número de infecções pelo novo coronavírus observada desde a reimposição de um lockdown.

No sábado, 28, estabelecimentos comerciais como livrarias, floriculturas e salões de cabeleireiro – considerados não essenciais – terão permissão para retomar suas atividades. O horário de funcionamento, contudo, será restrito: terão que fechar no máximo às 21h, segundo o presidente francês.

Igrejas e alguns estabelecimentos culturais, como teatros, também poderão reabrir a partir do dia 1º de dezembro, com um máximo de 30 visitantes. Além disso, será permitido fazer atividades físicas por até três horas em um raio de 20 quilômetros da residência (os limites atuais são de uma hora e um quilômetro, respectivamente).

Outros comércios que foram fechados com o segundo lockdown, no dia 30 de outubro – como restaurantes, bares e academias de ginástica – continuarão fechados até o dia 20 de janeiro.

O anúncio ocorre no mesmo dia em que o país ultrapassou a marca de 50.000 mortos, mas o presidente afirmou que as medida permitirão que franceses passem os feriados de dezembro com suas famílias, sem gerar contágios descontrolados.

“Devemos fazer de tudo para evitar um terceiro bloqueio nacional”, disse Macron em um discurso televisionado. Ele completou que o país contornou o recente aumento no número de infecções, mais acentuado que no início do ano.

No final de outubro, as mortes diárias pela Covid-19 atingiram o nível mais alto desde abril e o país chegou a registrar mais de 30.000 novos casos em 24h.

Medidas atenuantes implementadas no início de outubro, como um toque de recolher nas principais cidades francesas, não produziram os resultados que o governo esperava, levando o presidente a anunciar que a França precisava “pisar brutalmente nos freios” para evitar ser “submersa pela aceleração da epidemia”.

Depois de impor o novo bloqueio, menos rígido que o primeiro, em vigor de 17 de março a 11 de maio, os indicadores da pandemia apresentaram tendências positivas, à exemplo de um declínio no número de hospitalizações devido à Covid-19. A aparente eficácia do mês de confinamento, somada à pressão de donos de negócios, levaram o governo a atender aos pedidos de flexibilização.

Com a condição de que o número de infecções tenha caído para cerca de 5.000 por dia, o líder francês indicou que o bloqueio nacional poderá ser suspenso no dia 15 de dezembro, permitindo viagens de férias. A população terá de operar, contudo, sob um toque de recolher das 21h às 7h – exceto nos dias 24 e 31 de dezembro – e seguir as regras de distanciamento social durante as festas de Natal e Ano Novo.

Macron também disse que a campanha de vacinação contra a Covid-19 na França deve começar no final de dezembro ou início de janeiro. O processo vai imunizar primeiro os mais vulneráveis ​​e os idosos – e não será obrigatório, frisou o presidente.

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