Academia de Hollywood tirou de Bolsonaro escolha do filme brasileiro
Foto: Reprodução
Hollywood detesta Trump e, por via de consequência, Bolsonaro. Tanto é que, em agosto, para evitar interferência do governo federal na escolha do filme brasileiro para o Oscar, a Academy of Motion Picture Arts and Sciences decidiu que a indicação ficaria exclusivamente a cargo dos próprios cineastas, através da Academia Brasileira de Cinema. Nem sempre foi assim. Ontem, como se sabe, a nossa Academia escolheu o documentário da atriz Bárbara Paz, “Babenco: Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou” (foto), como nosso representante na maior premiação do cinema mundial.
A produção sobre o cineasta Hector Babenco (1946-2016) derrotou outros 18 pré-indicados, entre eles, “Marighella”, de Wagner Moura, cuja estreia está prevista para abril. Aliás, como é uma norma do Oscar não aceitar trabalhos que ainda não chegaram aos cinemas, os produtores do filme sobre o guerrilheiro baiano tinham, inclusive, programado, a partir de hoje, algumas sessões especiais em Salvador, no Espaço Itaú de Cinema —Glauber Rocha. Agora, Inês é morta. Aliás, eu desconfio que Bolsonaro faz o gênero daqueles que gostam de filmes de Sylvester Stallone. Com todo o respeito.
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