Anvisa tenta explicar ao STF boicote a vacina chinesa
Foto: Pablo Jacob
Após a determinação do STF para dar informações sobre a interrupção dos testes da Coronavac, a Anvisa enviou uma nota técnica ao tribunal em que diz que agiu de forma “isonômica e imparcial”.
O documento foi enviado após decisão do ministro Ricardo Lewandowski determinar que a agência detalhasse, em até 48 horas, os motivos que a fizeram suspender os testes.
Na nota técnica, a Anvisa diz que para todas as vacinas em teste no Brasil, os protocolos internacionais e o regulamento em vigor na agência “tiveram seu rito fielmente observado de forma isonômica, imparcial e especialmente os preceitos de confidencialidade”.
O documento diz ainda que, durante a condução dos testes, a Anvisa recebeu notificações de eventos adversos das vacinas desenvolvidas pela Astrazeneca e Jansen-Cilag, além da Coronavac, com suspensão dos testes pela agência. A nota completa que os ensaios clínicos receberam autorização da Anvisa para retomada depois do posicionamento favorável dos comitês internacionais de monitoramento de segurança.
Diz a nota técnica:
— A Anvisa assegura mais uma vez seu compromisso com a população brasileira no sentido de atestar a qualidade dos dados dos estudos clínicos e a segurança dos voluntários, conferindo também o máximo de celeridade ao processo. Por fim, reiteramos que a Agência trabalha para garantir o acesso a produtos e serviços seguros e eficazes, pautando-se na avaliação benefício-risco e no equilíbrio entre os princípios da legalidade, transparência, precaução e razoabilidade de suas ações.
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