Barroso volta a citar conspiração contra processo eleitoral

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Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, afirmou que há um “esforço” para desacreditar o processo eleitoral. O ministro não fez referência direta às críticas ao sistema de votação no Brasil, mas, ao falar sobre o movimento autoritário que avança em diferentes partes do mundo, disse que isso está acontecendo hoje nos Estados Unidos, após a vitória do democrata Joe Biden.

Em sua fala, Barroso também minimizou o fato de a divulgação do resultado das eleições ter atrasado no primeiro turno, que aconteceu no dia 15. A falha técnica do supercomputador responsável pela totalização dos votos e a divulgação que houve tentativas de ataques hacker ao sistema do TSE fizeram aumentar os questionamentos sobre a segurança das urnas eletrônicas e a integridade dos resultados, especialmente por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. —

“Com muita frequência, muitas vezes mesmo nas democracias, há um esforço de desacreditar o processo eleitoral quando não favoreça essa crença, é o que hoje se observa nos Estados Unidos com a recusa de aceitação do resultado que já parece definido”, disse durante o lançamento da graduação em Direito do Insper.

Uma das características desse novo autoritarismo seria a atuação de milícias digitais na internet para destruir as instituições e criar o que chama de um ambiente propicio para a “desdemocratização”.

“O autoritarismo, que é um fenômeno que sempre assombrou a América Latina, África, Ásia e Europa, que é uma tentação permanente de quem chega ao poder, uma versão contemporânea do autoritarismo são essas milícias digitais que atuam na internet, procurando destruir as instituições e golpeá-las criando um ambiente propício para a desdemocratização”, afirmou.

Barroso falou ainda sobre populismo, no qual líderes carismáticos chegam ao poder com o discurso de que são “diferente de tudo que está aí” e usam as redes sociais para estabelecer uma conexão direta com as pessoas. Outra característica desse movimento seria desvalorizar as instituições e atacar a Suprema Corte.

Ele também abordou o fenômeno do “conservadorismo radical”, que busca retirar direitos de quem pensa diferente, e adota uma postura anticiência, como questionar a existência aquecimento global e a eficácia da vacinação.

Em sua fala, o ministro afirmou que estava apresentando uma “visão global”, e não se referindo “ao Brasil especificamente”.

Valor Econômico 

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