Fiscal do Carrefour presa “explica” omissão

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Foto: Reprodução

Agente de fiscalização da unidade do Carrefour em que João Alberto Silveira Freitas foi morto, Adriana Alves Dutra afirmou, antes de ser presa na terça-feira (24/11), que não interferiu no espancamento de João porque estava com “a saúde debilitada, em função de uma cirurgia feita recentemente”.

Ela declarou ter sido chamada pelo rádio porque um cliente havia agredido uma funcionária. Pontuou ainda que pediu aos seguranças que parassem de bater na vítima. Nos vídeos, Adriana aparece ao lado dos dois homens apontados como responsáveis pela morte de João Alberto. Ela estava gravando o ataque brutal. Os agressores, identificados como Giovane Gaspar da Silva e Magno Braz Borges, já estão presos.

 

O celular de Adriana foi apreendido. Ela negou que tivesse usado o aparelho para gravar as agressões. Contou que, durante o espancamento de João Alberto, segurava um radiocomunicador em vez do celular.

Segundo a delegada que apura o caso, Roberta Bertoldo, “a partir das imagens que foram captadas e dos testemunhos colhidos, Adriana tinha, sim, o poder, naquele momento, de cessar as agressões dos fatos”.

A polícia afirma ainda que o depoimento de Adriana apresentou muitas inconstâncias, e esse é um dos motivos de sua prisão. “Ela está sendo presa, neste momento, para ajudar a investigação criminal. Por que ela está sendo presa? Justamente pelo fato de ter contradições no seu depoimento”, explica a chefe da Polícia Civil do RS, Nadine Anflor.

Por ter citado nomes de outras pessoas envolvidas na cena, a polícia estuda prolongar o prazo do inquérito, que tem duração estipulada até sexta-feira (27/11). Se a medida for adotada, os referidos por Adriana também serão chamados para prestar esclarecimentos.

“Essas pessoas estão sendo identificadas. Serão avaliados eventuais participação ou grau de responsabilidade de outras pessoas que podem ter tido alguma contribuição, ainda que de menor importância, na morte do João Alberto”, assinalou a diretora do Departamento de Homicídios da Polícia Civil, Vanessa Pitrez.

Beto foi morto no Carrefour, na última quinta-feira (19/11), em Porto Alegre. A esposa da vítima, Milena Borges Alves, 43, contou que o casal esteve no supermercado a fim de comprar verduras e ingredientes para fazer uma receita de pudim.

De acordo com Milena, eles ficaram poucos minutos dentro do estabelecimento. Relatou que Beto saiu na frente, em direção ao estacionamento. Quando chegou ao local, disse que se deparou com o marido no chão e que foi impedida de chegar perto dele.

 

 

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