Polícia do PSDB faz acusação a ocupação ligada a Boulos
Foto: Eduardo Knapp /Folhapress
A Polícia Civil de São Paulo fez uma operação nesta quinta-feira (19) em uma área de ocupação pelo MTST chamada Vila Nova Palestina, localizada no extremo sul da capital paulista, onde prendeu em flagrante um homem por tráfico de drogas.
Ele confessou atuar no tráfico local, definido por ele como “biqueira da Palestina”. A Vila Nova Palestina é uma das maiores ocupações urbanas do Brasil, e estima-se que ali morem mais de 7.000 pessoas.
O boletim de ocorrência afirma que a polícia montou um trabalho de inteligência por dias, “visando o combate ao tráfico de drogas no local do fato, área de ocupação pelo MTST e de conhecida incidência de tal delito”.
Disfarçados, os policiais identificaram um homem com uma sacola plástica com porções de drogas, como cocaína e maconha, já individualizadas e prontas para venda, e o abordaram. Após a busca pessoal que encontrou as drogas, ele foi preso.
O delegado Ricardo Igarashi, do 100º Distrito Policial, diz que a ocupação é “um ponto de incidência de tráfico”.
“Como é uma comunidade invadida e fizeram por eles mesmos vielas, é muito difícil o acesso. Para pegar coisas lá dentro demanda um investigador disfarçado. A gente já estava há alguns dias tentando e hoje conseguimos”, disse.
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Igarashi afirma que o homem falou que não mora dentro da comunidade, mas no entorno. O delegado também diz que é a primeira prisão em flagrante por tráfico de drogas na área da ocupação em tempos recentes, mas que operações similares são rotineiras no distrito policial.
O delegado descarta qualquer viés eleitoral na decisão de fazer uma operação na ocupação agora. Guilherme Boulos (PSOL), que rivaliza com Bruno Covas (PSDB) no segundo turno em São Paulo, é líder do MTST e, nessa posição, já frequentou e defendeu a Vila Nova Palestina em diferentes ocasiões.
“A gente não tem relação nenhuma com qualquer candidato que seja. A gente faz apenas o trabalho aqui. Agora, se calhou de estar em uma área que está ligada a A, B ou C, isso não tem nada a ver com nosso trabalho policial”, conclui.
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