Preferência de Flávio por dinheiro vivo alerta MP
Foto: Cristiano Mariz/VEJA
Chamou a atenção dos promotores do Ministério Público do Rio a aparente repulsa de Flavio Bolsonaro a cartões de crédito e débito.
Na denúncia contra o parlamentar, os investigadores apontam que, entre 2007 e 2009, apesar de ter como única fonte de renda tributada o salário de deputado estadual, o 01 quase não usava serviços bancários.
Mas o que isso significa? Ao menos para o MP-RJ, revela a predileção por transações em dinheiro vivo, mais difíceis de serem mapeadas pelos órgão de controle fiscal.
Ao longo dos três anos analisados, os pagamentos das faturas de cartões de crédito da excelência somaram R$ 7.025,13 – uma média apenas R$ 195,14 ao mês. Em 21 dos 36 meses esquadrinhados, foram identificados somente o pagamento das tarifas de manutenção do cartão (R$ 8,33), ou seja, gasto zero.
Já quando o assunto eram os cartões de débito, o MP apontou que, nesse período, Flávio Bolsonaro gastou R$ 7.092,04, o equivalente a R$ 197 por mês.
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