Promotoria quer indenização coletiva do Carrefour
Foto: Reprodução
Além das investigações criminais sobre o assassinato de João Alberto Freitas, a Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos de Porto Alegre instaurou nesta terça-feira, 24, dois inquéritos civis relacionados à morte do homem negro de 40 anos que foi espancado por dois homens brancos em uma unidade do Carrefour na capital do Rio Grande do Sul: um para buscar reparação pelo dano moral coletivo e outro para investigar a política de direitos humanos no supermercado.
A promotora responsável pelas apurações é Gisele Müller Monteiro, que já notificou o Carrefour para que se manifeste sobre políticas de direitos humanos, que já existem e que o supermercado vai adotar. A empresa tem dez dias para manifestação quanto a esses pontos.
“Essa questão da política de direitos humanos visando atingir qualquer tipo de preconceito, discriminação ou intolerância, é com relação aos funcionários, colaboradores e aos clientes consumidores. É com relação a todos”, indica Gisele.
Até o momento, três pessoas já foram presas por envolvimento no assassinato de João Alberto Freitas: a fiscal do Carrefour Adriana Alves, que filmou as agressões de perto e ameaçou uma testemunha, e os dois seguranças Giovane Gaspar da Silva e Magno Braz Borges, que foram flagrados espancando o homem negro até a morte.
Inquéritos sobre fiscalização de empresas de segurança
O Ministério Público Federal também abriu investigações em razão da morte de João Alberto. A Procuradoria no Rio Grande do Sul vai apurar o funcionamento de mecanismos de fiscalização da Polícia Federal em face de empresas de segurança privada, ‘a fim de enfrentar o racismo estrutural e casos de discriminação e racismo, bem como seus reflexos concretos’.
Os procuradores do Rio de Janeiro também abriram investigação sobre medidas adotadas pela PF e também por supermercados, shopping centers e bancos quanto ao enfrentamento do racismo estrutural nos serviços de vigilância. O MPF fluminense indicou ainda que o inquérito não mira somente o caso de Beto Freitas, mas casos semelhantes ocorridos em São Paulo, Rio de Janeiro e Maceió.
COM A PALAVRA, O CARREFOUR
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do grupo. O espaço está aberto para manifestações.
O blogueiro Eduardo Guimarães foi condenado pela Justiça paulista a indenizar o governador João Doria em 20 mil reais. A causa foi um erro no título de matéria do Blog da Cidadania. O processo tramitou em duas instâncias em seis meses DURANTE A PANDEMIA, com o Judiciário parado. Clique na imagem abaixo para ler a notícia
Quem quiser apoiar Eduardo e o Blog da Cidadania pode depositar na conta abaixo.
CARLOS EDUARDO CAIRO GUIMARÃES
BANCO 290 – PAG SEGURO INTERNET SA
AGÊNCIA 0001
CONTA 07626851-5
CPF 100.123.838-99
Eduardo foi condenado por sua ideologia. A ideia é intimidar pessoas de esquerda. Inclusive você. Colabore fazendo um ato político, ajudando Eduardo com qualquer quantia.