Assustado, Bolsonaro quer afastar filhos de Crivella

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Foto: Reprodução Internet

A prisão nesta terça-feira (22) do prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), acabou por impulsionar um movimento que estava em marcha no Palácio do Planalto: a escolha de um novo partido para o presidente Jair Bolsonaro, hoje sem legenda.

Assessores próximos a Bolsonaro afirmaram ao blog que o presidente já tinha a intenção de se filiar a uma nova legenda no próximo ano para não ter que fazer isso em 2022, ano das eleições presidenciais. Agora, Bolsonaro fala em definir a questão até março.

Os temas estão relacionados porque os dois filhos do presidente da República com mandato pelo Rio – o vereador reeleito Carlos Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro – são filiados ao Republicanos, partido de Crivella.

Ao escolher um partido, o presidente poderia levar os filhos para a nova legenda e até mesmo retomar o discurso de combate à corrupção de sua campanha de 2018, hoje abandonado.

De acordo com os auxiliares presidenciais, o plano de Bolsonaro é se filiar a uma legenda menor e levar consigo um grupo, hoje, estimado em 22 parlamentares.

O detalhamento feito pelo Ministério Público e pela Polícia Civil do esquema de corrupção na prefeitura do Rio acabou por respingar em Bolsonaro e nos filhos. A família apoiou a campanha de Crivella, que não conseguiu se reeleger e foi derrotado por Eduardo Paes (DEM).

Bolsonaro se filiou ao PSL em 2018, já em pré-campanha presidencial, e deixou a sigla após conflitos com o presidente nacional da legenda, Luciano Bivar.

Desde então, o presidente e os filhos com mandato parlamentar tentam viabilizar a criação do Aliança Pelo Brasil. Em novembro de 2019, Bolsonaro participou do ato de lançamento da iniciativa, mas a coleta de assinaturas para a criação da legenda não prosperou.

Em agosto desse ano, durante transmissão em rede social, Jair Bolsonaro afirmou que poderia “voltar ao PSL”. E que tinha recebido convites de três partidos, incluindo o PTB de Roberto Jefferson – que era da coligação de Geraldo Alckmin (PSDB) em 2018, mas depois aderiu ao governo eleito.

“Não posso jogar as fichas apenas no Aliança, que, eu esperava, ia ficar pronto este ano. Acho que vai ser difícil ficar pronto, mas não pretendemos desistir dessa ideia. Vou conversar com o pessoal do PSL, apesar de ter saído”, afirmou Bolsonaro.

Na transmissão, Bolsonaro disse que, se optasse por voltar ao PSL e abandonar a criação do Aliança pelo Brasil, teria de dar explicações aos militantes que se envolveram no projeto. “Tem de mostrar para quem está acreditando [no Aliança pelo Brasil] o porquê da volta”, afirmou.

G1

 

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