Crivella cobrava de 2% a 3% de propina
Foto: Gabriel de Paiva
Em delação firmada com o Ministério Público Estadual do Rio, empresários que participaram do esquema de corrupção envolvendo Marcelo Crivella revelaram o pagamento de 2% e 3% de propina sobre os contratos firmados com a gestão do prefeito. Crivella e outros cinco integrantes da organização criminosa foram presos por ordem da desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita, do Tribunal de Justiça do Rio.
Os executivos do grupo Assim Saúde, João Carlos Gonçalves Regado e Carlos Eduardo Rocha Leão, relataram o acerto de 3% sobre o montante que recebiam em contratos fechados com a prefeitura do Rio. Segundo os delatores, os pagamentos eram diluídos mensalmente “para não levantar suspeitas” e oscilavam entre R$ 1,5 milhão e R$ 2 milhões. “Assim, os depósitos das propinas eram feitos em favor de empresas ‘laranjas’ indicadas pelos integrantes da organização criminosa”, escreveu a desembargadora, ao detalhar o esquema na decisão que determinou a prisão preventiva de Crivella.
Os dois executivos se comprometeram a pagar R$ 52 milhões em multas. A cifra se refere ao valor estimado que foi pago a título de propina à organização criminosa liderada por Crivella.
Outro delator, o empresário João Alberto Felippo Barreto, dono da Locanty, relatou o pagamento de 2% de propina à gestão do prefeito. Barreto montou uma rede de empresas em nome de laranjas para esconder a condição de dono oculto das prestadoras de serviço favorecidas por pagamentos sistemáticos da prefeitura do Rio. Para garantir o recebimento do dinheiro pela gestão Crivella, ele confessou desembolsar “2% de propina sobre o valor de todas as faturas que viesse a receber do Tesouro Municipal”. Disse ainda que, depois de firmar o acordo com Rafael Alves, apontado como operador do prefeito, não teve problemas para receber os seus créditos.
Em sua delação com o MP do Rio, Barreto acertou o pagamento de uma multa de R$ 4 milhões para restituir os cofres públicos.
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