Dez frases marcantes que definem Clarice Lispector

Todos os posts, Últimas notícias

Foto: Reprodução

Clarice Lispector foi uma exímia frasista. Construiu máximas curtas sobre a subjetividade humana numa quantidade quase sem paralelos na literatura brasileira —algo que ajudou a disseminar sua obra, mas colaborou também para que alguns críticos torcessem o nariz para ela.

Veja abaixo uma seleção de dez frases marcantes escritas ou ditas pela centenária Clarice ao longo de sua vida.

“Continuo sempre me inaugurando, abrindo e fechando círculos de vida, jogando-os de lado, murchos, cheios de passado.”

“Perto do Coração Selvagem”

“Escrever sempre me foi difícil, embora tivesse partido do que se chama vocação. Vocação é diferente de talento. Pode-se ter vocação e não ter talento, isto é, pode-se ser chamado e não saber como ir.”

“A Descoberta do Mundo”​

“Quem já não se perguntou: sou um monstro ou isto é ser uma pessoa?”

“A Hora da Estrela”

“Escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida.”

“Um Sopro de Vida”

“Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada.”

“Água Viva”

“A loucura é vizinha da mais cruel sensatez.”

“Aprendendo a Viver”​

“Mas existe um grande, o maior obstáculo para eu ir adiante: eu mesma. Tenho sido a maior dificuldade no meu caminho. É com enorme esforço que consigo me sobrepor a mim mesma.”

“Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres”

“Não muda nada. Escrevo sem esperança de que alguma coisa que eu escreva possa mudar o que quer que seja. Não muda nada.”

Entrevista ao programa “Panorama”

“Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome.”

“Perto do Coração Selvagem”

“Escrevo simplesmente. Como quem vive. Por isso todas as vezes que fui tentada a deixar de escrever, não consegui. Não tenho vocação para o suicídio.”

Depoimento em “Clarice Lispector – Esboço para um Possível Retrato”, de Olga Borelli

Folha  

O blogueiro Eduardo Guimarães foi condenado pela Justiça paulista a indenizar o governador João Doria em 20 mil reais. A causa foi um erro no título de matéria do Blog da Cidadania. O processo tramitou em duas instâncias em seis meses DURANTE A PANDEMIA, com o Judiciário parado. Clique na imagem abaixo para ler a notícia

Quem quiser apoiar Eduardo e o Blog da Cidadania pode depositar na conta abaixo.

CARLOS EDUARDO CAIRO GUIMARÃES
BANCO 290 – PAG SEGURO INTERNET SA
AGÊNCIA 0001
CONTA 07626851-5
CPF 100.123.838-99

Eduardo foi condenado por sua ideologia. A ideia é intimidar pessoas de esquerda. Inclusive você. Colabore fazendo um ato político, ajudando Eduardo com qualquer quantia.