Flávio Bolsonaro adota silêncio sobre escândalo da Abin

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Foto: Daniel Marenco

Flávio Bolsonaro, até segunda ordem, não vai se manifestar sobre os dois relatórios produzidos pela Abin com orientações e estratégias para a sua defesa no caso das rachadinhas.

A revelação dos documentos veio a público na sexta-feira, numa reportagem de Guilherme Amado, na “Época”.

A ideia é tentar que diminua o fogo alto da revelação. Responder agora seria, na visão de Flavio e do seu grupo mais próximo, botar mais lenha na fogueira.

A Abin já afirmou em nota que não produziu relatório algum. Um truque retórico, pois o material não foi foi confeccionado de forma oficial. O fato é que foi gestado na Abin, que o enviou a Flavio Bolsonaro. O 01, por sua vez, o enviou a algumas pessoas.

O impacto da notícia pode ter comprometido os planos bolsonaristas de promover mudanças na Receita Federal neste momento.

Na semana passada, por exemplo, auditores da Receita foram sondados para assumir a corregedoria-geral do órgão, hoje ocupada por José Barros. A alteração aconteceria na sequência da demissão, ocorrida há duas semanas, de Christiano Paes do cargo de chefe da corregedoria da Receita Federal no Rio de Janeiro.

Entre os bolsonaristas, o desejo de mudanças na Receita passa também por José Tostes Neto, o atual Superintendente do órgão. Tostes é visto pela turma bolsonarista como corporativista.

Trocar um integrante do alto escalão do Leão agora seria escancarar de modo extremo a vontade de interferir no órgão. É improvável que aconteça. Mas, como diz um aliado de Bolsonaro, “depois que demitiu o (Sergio) Moro e nada aconteceu, o presidente se sente forte para qualquer ato”. Em resumo, com Bolsonaro nada é improvável.

O Globo

 

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