Flávio enviou relatórios ilegais da Abin por WhatsApp
Foto: Jorge William / Agência O Globo
Como era previsto o diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem, e o ministro Augusto Heleno, do GSI, negaram oficialmente terem conhecimento sobre a origem dos dois relatórios elaborados para orientar a defesa do Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas.
Dessa forma responderam ontem, dentro do prazo dado, de 24 horas, ao questionamento feito pela ministra Cármem Lúcia, que deu essa ordem a partir de uma representação da Rede. O partido pediu que os fatos tornados públicos fossem investigados.
De acordo com informações colhidas no entorno do general Heleno e na Abin, a resposta não podia ser outra. Afinal, o material não foi confeccionado de forma oficial. E nem existe documento com o timbre da Abin, com a assinatura de algum agente ou de chefe da Abin ou do GSI.
Esperam assim se livrar do problema.
O fato é que Flavio Bolsonaro enviou esses dois relatórios em setembro aos seus advogados e para um número restrito de pessoas de sua confiança. Foram enviados por WhatsApp. E foi dito ali que era um material produzido pela Abin — se é uma Abin paralela, isso não se sabe, só uma investigação dirá.
A resposta de Heleno e Ramagem mostra que será preciso uma investigação mais aprofundada se o Supremo quiser de fato descobrir algo relevante.
O fato é que, se houver investigação poderia se chegar, por exemplo, a quem repassou os relatórios ao 01. E tudo poderia começar a ser esclarecido.
Até agora Flavio Bolsonaro manteve silêncio em torno do tema.
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