Hong Kong já enfrenta QUARTA ONDA de covid19
Foto: AP – Kin Cheung
A chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, anunciou nesta terça-feira (8) uma série de novas restrições, incluindo o fechamento de restaurantes à noite, a fim de conter a progressão de uma quarta onda epidêmica do novo coronavírus. O objetivo do líder do território semi-autônomo é “reduzir o número de pessoas nas ruas”.
Agora será proibido jantar em um restaurante após as 18h, e academias e salões de beleza e massagens serão fechados, enquanto os funcionários são incitados a trabalhar de suas casas, detalhou Lam.
Os cerca de 7,5 milhões de habitantes de Hong Kong vivem sob vários graus de restrições desde o início do ano, medidas que se mostraram eficazes na prevenção de um aumento no número de casos de coronavírus.
A cidade, que, devido à sua densidade, teme uma epidemia em grande escala, totalizou menos de 7.000 casos desde o início do ano, e 112 mortes foram formalmente atribuídas à Covid-19.
Mas, nas últimas semanas, o número de novos casos aumentou para além de 100 por dia, o maior nível registrado desde julho.
Falando antes de uma reunião semanal com seus assessores, Lam destacou que “as medidas de distanciamento social devem voltar ao mesmo nível” que as tomadas durante a terceira onda epidêmica em julho e agosto. Escolas, bares e boates já haviam sido fechados no final de novembro.
A ministra da Saúde, Sophia Chan, disse nesta terça-feira que essas medidas entrarão em vigor a partir de quinta-feira (10) por duas semanas.
Em caso de não uso da máscara ou de violação das medidas que limitam as reuniões, os residentes estão sujeitos a uma multa de US$ 5.000 de Hong Kong (€ 532 ou ainda R$ 3.288) a partir de sexta-feira (11), disse Chan.
Desde a semana passada, as reuniões públicas não podem ultrapassar duas pessoas e os restaurantes não podem acomodar mais de duas pessoas por mesa, em comparação com quatro anteriormente.
Foi lançada também uma linha direta para permitir que os moradores denunciem qualquer violação das medidas de distanciamento social em vigor.
As autoridades já tomaram medidas para combater a propagação da epidemia, fechando escolas e fronteiras com a vizinha China continental.
O território semi-autônomo viveu mais duas ondas de epidemia, na primavera e neste verão, levando à adoção de medidas de distanciamento social muito onerosas para sua economia.
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