Mega assalto em SC tem digital do crime organizado

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Foto: GUILHERME HAUN / AFP

O mega-assalto a uma agência do Banco do Brasil em Criciúma (SC), na madrugada desta terça-feira, tem a marca de “organização criminosa ou quadrilha muito bem estruturada”, segundo o analista criminal Guaracy Mingardi, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. De acordo com a Polícia Civil de Santa Catarina, pelo menos 30 criminosos fortemente armados invadiram a cidade do interior de Santa Catarina, às 23h50 de segunda, para roubar uma agência bancária no centro.

— Não é qualquer grupo que consegue juntar de 30 a 40 pessoas para fazer um assalto como esse e ainda ter acesso a essas armas. Existe a possibilidade de ser coisa de grupos criminosos de São Paulo ou de Santa Catarina. Ou ainda de algum grupo gaúcho, apesar de nenhum deles ter tanta potência — disse.

Segundo Mingardi, esses mega-roubos estão ocorrendo com mais frequência nos últimos anos e repetem o mesmo modo de atuação. Primeiro o bando fecha as fronteiras da cidade alvo e ataca as polícias vizinhas, na tentativa de impedir que as forças de segurança consigam reforço. Em seguida, entra com armamento pesado, ateia fogo em prédios e provoca pânico na população, inclusive com reféns. Por fim, saqueia bancos e empresas de transporte de valores.

— Isso começou com grupos ligados, mas não necessariamente parte, da organização criminosa paulista, com roubos no interior de São Paulo e no Paraguai. Alguém tem a ideia, propõe, é aceito e se responsabiliza por aquilo. A organização criminosa entra com logística, armamento, oferece gente, dá aval e recebe um percentual do que foi roubado. Esse know-how vai passando, e os crimes vão para outros lugares — afirmou Mingardi.

Durante a ação, que durou pouco menos de duas horas, o bando usou dez veículos e fuzis de calibre 762 e 556, além de pelo menos uma metralhadora .50, de uso restrito das forças armadas, capaz de perfurar blindados e derrubar pequenas aeronaves.

Os criminosos fizeram reféns e colocaram barreiras para conter a chegada da polícia. Um policial militar e um vigilante ficaram feridos. Não houve mortes. Na fuga, parte do dinheiro ficou espalhada pelas ruas. Quatro moradores foram detidos após recolherem R$ 810 mil que ficaram jogados no chão devido a explosão durante o assalto. O grupo deixou 30 quilos de explosivos para trás. Em nota, o Banco do Brasil afirmou que não informa “valores subtraídos durante ataque às suas dependências”.

O Globo 

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