Mourão acha que há pouco desmatamento na Amazônia

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Foto: Reprodução/Jornal de Brasília

O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta terça-feira (1º), ao comentar o aumento do desmatamento na Amazônia em 2020, que o resultado poderia ter sido “pior ainda”.

Nesta segunda (30), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou que a área desmatada na floresta entre agosto de 2019 e julho de 2020 foi 9,5% maior que no mesmo período do ano anterior. Mourão disse que o governo chegou a prever 20% de aumento.

“Vamos dizer o seguinte: foi menos pior. Essa é a realidade. Podia ser pior ainda”, disse o vice-presidente a jornalistas ao chegar ao Palácio do Planalto.”A expectativa que nós tínhamos, inclusive já tinha até sido publicada, é que ia dar 20% acima do ano passado, então, deu 9,5%”, explicou.

Mourão é presidente do Conselho da Amazônia, órgão criado pelo governo para coordenar as ações federais na floresta. A criação do conselho também é uma tentativa de dar uma resposta às críticas da comunidade internacional sobre a atuação da gestão do presidente Jair Bolsonaro na preservação da Amazônia.

Para Mourão, a estratégia do governo na floresta deve ser mantida. Ele disse que espera uma redução no desmatamento no ano que vem e reforçou que a meta do governo é zerar o desmatamento ilegal.

“Qual é o estado final desejado? É que só haja o desmatamento dentro da legislação, aquele que são os 20% de cada propriedade, que não ocorra nada em unidade de conservação, que não ocorra nada em terra indígena e que não ocorra nada em terra pública”, afirmou.

Série histórica com dados de desmatamento na Amazônia segundo o Prodes até 2019/2020. — Foto: Arte/G1

Mourão também comentou a videoconferência realizada na segunda entre os presidentes Bolsonaro e Alberto Fernández, da Argentina. Para o vice, a conversa “transpôs uma linha” e iniciou um diálogo “fundamental” para os dois países e para o Mercosul (bloco que reúne, além de Brasil e Argentina, Paraguai e Uruguai).

A videoconferência foi a primeira reunião bilateral entre Bolsonaro e Fernández desde a posse do argentino, em dezembro de 2019. A relação entre os dois chefes de Estado é marcada por trocas de hostilidades desde a campanha eleitoral na Argentina.

“Se transpôs, vamos dizer assim, uma linha, e os dois presidentes iniciaram um diálogo que é fundamental para o Brasil e para a Argentina, que são os dois países, vamos dizer assim, importantes aqui na nossa América do Sul e, principalmente, para o nosso Mercosul nesse momento da nossa luta para fechar a aprovação do acordo com a União Europeia”, disse Mourão.

Após a reunião virtual de segunda, o governo argentino divulgou nota na qual informou que Fernández incentivou a deixar para trás as “diferenças do passado e encarar o futuro com as ferramentas que funcionem bem” para os dois países.

G1 

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