Vacina em teste proíbe marcação de datas, diz secretário

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Foto: Reprodução

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, o número dois da pasta, afirmou que seria “irresponsável” estabelecer uma data de vacinação, pois as vacinas ainda estão em período de testes. A fala dele ocorreu em um vídeo gravado na sexta-feira (11/12) e divulgado neste domingo (13) na página oficial da pasta no YouTube. As declarações ocorrem em meio a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou ao Executivo informar as datas de início e de término do Plano Nacional de Imunização.

De acordo com Elcio, o governo depende de avaliações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para avaliar a eficácia das vacinas. “Seria irresponsável darmos datas específicas para o início da vacinação porque depende de registro em agência reguladora, posto que só saberemos da segurança completa quando finalizados os estudos clínicos da fase 3”, afirmou o secretário.

Mesmo com imunizantes contra a covid-19 já sendo aplicados em outros países, como Reino Unido e Rússia, Elcio afirmou que não se tem certeza da segurança para os pacientes, neste momento. “Como estabelecer um calendário de vacinação sem saber se a vacina estará liberada para uso com a certeza de sua segurança e eficácia?”, disse o secretário.

O Ministério da Saúde enviou ao Supremo um plano nacional de vacinação contra o novo coronavírus. A proposta foi criticada por pesquisadores, entre outros motivos, por não citar a vacina que está sendo testada e desenvolvida pelo Instituto Butantan como uma das opções para ser aplicada na população. No entanto, de acordo com Elcio, o protótipo está no radar do governo. “A vacina anunciada pelo Butantan, maior fornecedor de vacinas para o Ministério da Saúde, ao ser registrada e aprovada pela Anvisa, confirmando suas condições de segurança e eficácia, será também adquirida e adicionada ao plano nacional de vacinação contra a covid-19”, declarou.

A vacina, que está sendo avaliada pelo Butantan e pela chinesa Sinovac é alvo de uma disputa entre o governo federal e o governador de São Paulo, João Dória.

Correio Braziliense

 

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