Aliados de Lira querem voto presencial

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Foto: Reprodução

Ainda indefinido, o formato da votação da eleição da Mesa Diretora da Câmara provocou ontem novo atrito entre os grupos dos deputados Baleia Rossi (MDB-SP) e Arthur Lira (PP-AL), os dois principais candidatos à presidência da Casa. O assunto foi levado às redes sociais pelo líder do PP, que foi rebatido pelo emedebista e criticado por aliados do candidato apoiado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Desde o fim de dezembro Lira aguarda a resposta de Maia a uma consulta feita pelo presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), que solicitou esclarecimento sobre as regras da disputa por causa da pandemia de covid-19. No entanto, diante do silêncio e de rumores de que o presidente da Câmara dos Deputados considerava a hipótese de estabelecer que a votação poderia ser feita remotamente, Lira reagiu ontem nas redes sociais.

“Nas eleições (municipais), 148 milhões de eleitores tiveram a obrigação de ir às urnas e votar em plena pandemia”, escreveu, complementando que, agora, os adversários estariam defendendo o voto remoto. “Qual a verdadeira intenção por trás disso?”, questionou.

Aliados do deputado também questionam a inviolabilidade do sistema remoto, uma vez que os parlamentares poderiam exibir imagens da votação. Apesar disso, a Câmara já realizou duas votações secretas durante a pandemia. Em 27 de outubro, quando boa parte dos deputados já trabalhava remotamente, a Câmara elegeu Mário Maia como membro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e reconduziu Otávio Luiz Rodrigues Junior como representante da Casa no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Após a publicação de Lira, Rodrigo Maia disse que não tomou nenhuma decisão a respeito do assunto. Reservadamente, contudo, o presidente da Câmara considera fazer uma votação mista, para preservar a saúde de parlamentares idosos e com comorbidades.

Já Baleia Rossi classificou como “síndrome de Trump” as críticas do concorrente, depois de questionado se Lira estava se comportando como o presidente Jair Bolsonaro, que reiteradamente levanta suspeitas sobre a lisura da votação pela urna eletrônica e cobra a implantação do voto impresso. “Isso foi um factoide que não existe”, disse Baleia, sobre a possibilidade de a votação se realizar virtualmente.

Alinhado a Lira, o senador Ciro Nogueira, defendeu, em nota oficial da Executiva do PP, que a votação seja presencial. “Havendo absoluta coerência com a decisão da Justiça Eleitoral, que determinou votação presencial nas eleições de 2020, o Regimento Interno da Câmara dos Deputados contempla exclusiva votação presencial, sem previsão de eleições remotas”, destacou.

No comunicado, Ciro Nogueira também argumentou que “milhares de brasileiros, em plena pandemia”, foram obrigados a ir às urnas, com riscos à saúde, mas respeitando a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Afirmou ainda que Maia “deve respeitar os regulamentos, reconsiderando intenção de promover eleições à distância para escolha de seu sucessor e da nova Mesa Diretora, como sinalizou”.

Valor Econômico 

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