Até Feliciano pede que Bolsonaros parem de falar asneiras sobre a China
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Rei morto, rei posto. Poucas horas depois de Donald Trump entrar no Air Force One para mergulhar no esquecimento da derrota para Joe Biden, a ala ideológica do bolsonarismo já começou a demonstrar que está em outra.
Para o pastor Marco Feliciano, o governo precisa logo mudar sua interlocução com os Estados Unidos e adotar “total pragmatismo nas relações internacionais”, tanto com Biden quanto com a China, que demonstrou nesta semana que pode prejudicar muito a imagem de Jair Bolsonaro e do governo ao interditar o fluxo de insumos para produção de vacina no país.
“Queiramos ou não, com a posse de Biden hoje à frente da maior potência mundial, o jogo todo muda. Jogo novo requer estratégia nova. A antiga não serve mais”, diz Feliciano.
A cara mais famosa da “estratégia antiga” é a de Ernesto Araújo, que loteou o Itamaraty de aloprados seguidores de Olavo de Carvalho. Deu no que deu. O principal representante do governo brasileiro na diplomacia é hoje uma figura rejeitada pelas duas maiores potências do planeta. Daí o desejo dos colegas de Araújo de vê-lo bem distante da Esplanada.
Feliciano, no entanto, não chega a falar na troca de Araújo. Diz acreditar na capacidade dele de se ajustar ao novo cenário: “Entendo que quanto mais tempo demoramos para mudar nosso posicionamento no plano internacional, pior será. A hora é de total pragmatismo nas relações internacionais. Já dizia o imperador Vespasiano que dinheiro não tem cheiro”.
Para Feliciano, a China tem interesses geopolíticos no Brasil que favorecem a construção de entendimento. “Somos a nona economia do mundo, com capacidade de garantir a segurança alimentar chinesa. Está na hora de, com tranquilidade e soberania, realinharmos tudo isso com os chineses. Nixon foi à China. Tenho convicção que o ministro Ernesto compreende tudo isso e, como grande patriota e diplomata que é, tomará as medidas necessárias para o melhor do povo brasileiro”, diz Feliciano.
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