Bancadas evangélica e da bala indecisas entre Baleia e Lira
Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
Além da divisão entre ruralistas, as bancadas da bala e evangélica, que compartilham pautas em comum com o presidente Jair Bolsonaro, estão divididas na eleição para a Câmara dos Deputados.
Bolsonaro está cobrando publicamente apoio de todos os integrantes da frente ruralista ao “nosso candidato”, em referência a Arthur Lira (PP-AL). Os grupos temáticos, no entanto, não discutem a possibilidade de embarcarem unidos nas candidaturas de Lira ou o do principal adversário, Baleia Rossi (MDB-SP).
Integrante da bancada evangélica, Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) avalia que não existe na frente esforço nessa direção. Há parlamentares do grupo que são próximos a Bolsonaro e foram importantes na eleição de 2018. Neste momento, porém, os deputados estão dialogando sobre o assunto em instâncias partidárias.
— Não acho que faz sentido (o apoio em bloco a um candidato), porque eleição de Câmara é costurada por partido. Não é a frente evangélica que vai indicar o candidato em quem vão votar. Não acredito que isso proceda ou tenha resultado — diz o parlamentar do DEM.
No grupo de WhatsApp da bancada, segundo deputados ouvidos pelo GLOBO, o assunto é quase inexistente. Apenas Marco Feliciano (Republicanos-SP), fiel aliado de Bolsonaro, usa o espaço para defender Lira. Os demais, entretanto, não respondem às mensagens.
O partido de Cavalcante apoia Baleia Rossi. Já a sigla do presidente da bancada, Cezinha Madureira (RJ), o PSD, está no bloco de Lira.
Correndo por fora na disputa pela presidência da Câmara, o deputado Capitão Augusto (PL-SP), que lidera a bancada da bala, afirmou ontem que espera que alguns colegas cujos partidos se comprometeram a votar em Lira ou Rossi mudem de ideia e votem nele. O parlamentar é candidato, mas não tem apoio sequer da própria sigla. O grupo também é heterogêneo.
— Quando o voto é aberto, prevalece a vontade da bancada partidária, porque os parlamentares, digamos, têm um vínculo muito forte com os partidos. Não vão bater de frente com o partido. Então, se o voto fosse aberto, nem candidato eu sairia, porque não tem como os parlamentares irem contra os próprios partidos — disse Capitão Augusto.
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