Governador de Goiás prevê colapso na Saúde

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Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), afirmou ontem que a nova cepa do coronavírus, identificada primeiramente no Amazonas, pode agravar a crise sanitária no país e levar outros Estados ao colapso no sistema de saúde. Médico ortopedista, Caiado disse que o Brasil vive um momento “extremamente delicado” e afirmou que poderá tornar a quarentena em Goiás ainda mais restritiva nos próximos dias. O país registra 8,9 milhões de casos de covid-19 e 218,8 mil mortes pela doença.

Ao participar ontem de uma conferência virtual promovida pelo Credit Suisse, Caiado disse estar com uma “preocupação exacerbada” com o atual estágio da pandemia no país, sobretudo com a nova cepa de coronavírus, que seria mais transmissível. O governador disse que não se pode pensar que o caos no sistema de saúde em Manaus foi algo pontual e restrito ao Amazonas, e afirmou que qualquer Estado pode entrar em colapso durante essa segunda onda de casos.

“A confirmar a nova cepa com capacidade que alguns cientistas dizem que tem transmissibilidade dez vezes maior do que na primeira [onda de casos], estou repensando todo o projeto de Goiás”, disse o governador, ao falar sobre as medidas restritivas no Estado. “Estamos em um momento muito delicado. Estamos vivendo um voo cego neste momento e não sabemos o potencial desse vírus, dessa nova cepa que está chegando.”

A variante do coronavírus foi encontrada em ao menos quatro Estados – Amazonas, Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo -, e Caiado alertou sobre a possibilidade de a nova cepa se espalhar pelo país.

Em Goiás, foi decretada a lei seca depois das 22h e medidas mais restritivas poderão ser anunciadas em breve, segundo o governador.

Presente na mesma conferência, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse que não descarta comprar vacinas diretamente pelo Estado, se continuarem os “percalços do governo federal”. “Não deixaremos de fazer nossa parte.”

Durante o evento, Leite e Caiado defenderam a aprovação de reformas pelo Congresso, para melhorar o ambiente de negócios do país, e afirmaram que a prioridade deve ser a reforma administrativa.

O governador do Rio Grande do Sul criticou o presidente Jair Bolsonaro por não ter uma agenda definida de propostas. Segundo Leite, Bolsonaro faz “política apenas, pelo ganho do espaço, pelo ganho do poder”. “Precisa de uma agenda clara. Não bastam palavras, precisamos de ações concretas. Reformas, ajustes, trazer parceria da iniciativa privada para trazer investimentos que animam a economia”, disse. “As reformas são fundamentais para o Brasil recuperar credibilidade no cenário internacional.”

O tucano defendeu ainda que a reforma administrativa a ser debatida e votada pelo Congresso seja “ainda mais ousada” do que o texto enviado pelo governo Bolsonaro. “Tem que valer para os servidores que estão em atividade. O efeito que precisamos é para já”, disse.

Ex-senador, o governador de Goiás disse que é preciso pressão política para pautar as reformas no Congresso e afirmou que os relatores dos textos devem buscar consenso para que as propostas sejam aprovadas. Assim como Leite, Caiado defendeu a aprovação da reforma administrativa.

Valor Econômico

 

 

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