OMS critica distribuição desigual de vacinas

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Foto: AFP

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta segunda-feira que o mundo está à beira de uma “falha moral catastrófica” por conta de discrepâncias na distribuição de vacinas contra a Covid-19 pelo mundo. Adhanom reforçou os apelos para que países e farmacêuticas colaborem com uma divisão mais justa dos imunizantes entre nações mais pobres.

Para o diretor-geral da entidade, a distribuição igualitária está sob “risco sério” às vésperas do início da operação da Covax Facility, coalizão internacional liderada pela OMS voltada para a universalização dos imunizantes contra a Covid-19.

— (Essa disparidade) Pode atrasar as entregas da Covax e criar exatamente o cenário que a coalizão foi criada para evitar, com a venda (de vacinas) caótica, respostas coordenadas e a continuidade de rupturas sociais e econômicas — disse Adhanom durante o encontro anual do Comitê Executivo da OMS, realizado de forma virtual.

O diretor-geral da organização lembrou que 44 acordos bilaterais foram assinados via Covax em 2020 e outros 12 já foram firmados neste ano. Para Adhanom, o problema deixará os mais pobres e vulneráveis sob risco, um erro cometido no passado durante as pandemias de H1N1 e HIV.

— A abordagem do “eu primeiro” não apenas deixará os mais pobres e vulneráveis em risco, mas também é contraproducente. Em última instância, essas ações irão apenas prolongar a pandemia — afirmou.

Para efeito de comparação, Adhanom citou que 39 milhões de doses já foram administradas em 49 países desenvolvidos, enquanto algumas nações pobres tiveram menos de 30. Um delegado de Burkina Faso, em nome dos países africanos, expressou preocupação com o fato de que poucos países concentraram boa parte dos estoques de vacinas.

Na última sexta-feira, apelo semelhante foi feito pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, que lamentou o “fracasso da solidariedade” diante da vacinação, criticando que países mais prósperos compram doses além de suas necessidades, “enquanto os mais pobres do mundo não têm nenhuma”.

Guterres também apontou que é “essencial” que os países se comprometam a compartilhar doses excessivas de vacinas. Em resposta ao apelo, o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, disse no último domingo que reduziria ritmo de entrega das vacinas da Pfizer/BioNTech para compartilhar doses extras compradas com as nações mais pobres.

López Obrador não deu detalhes sobre a magnitude da redução, a data de aplicação do corte, ou quando as vacinas serão respostas.

O Globo 

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