PGR analisará saída da Ford do país

Todos os posts, Últimas notícias

Foto: Divulgação / Ford

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento administrativo para o acompanhamento dos efeitos socioeconômicos e concorrenciais do fechamento das fábricas da Ford no Brasil. O objetivo da medida é compreender como tem sido feito o encerramento das atividades da montadora e como a sua saída do País pode impactar a vida das pessoas e a economia nacional. A depender das informações recolhidas, o MPF pode propor acordos extrajudiciais entre trabalhadores e a multinacional ou até mesmo a solicitação de abertura de processo judicial. Até o momento não há nenhum indício de irregularidade, o procedimento é praxe em situações como esta.

A medida foi tomada após a Ford ter anunciado, no último dia 11, o fechamento de suas fábricas em Taubaté (SP), Camaçari (BA) e Horizonte (CE). Luiz Augusto Santos Lima, subprocurador-Geral da República, entendeu que a saída da empresa do País pode causar “impactos prejudiciais ao setor industrial (…) capazes de provocar a redução dos níveis de renda e emprego nacionais, afetando negativamente a economia do país, além da potencial repercussão no nível concorrencial do mercado de veículos”.

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, o fechamento das fábricas podem colocar, de forma direta e indireta, 10 mil pessoas no desemprego. A empresa atuava em solo brasileiro desde 1919, quando iniciou a produção de veículos no centro da capital paulista. A justificativa para o encerramento das atividades, dados pela Ford, é que ela passava por crise financeira, intensificada pela pandemia da Covid-19.

Em seu site, a multinacional anuncia que está passando por um momento de reestruturação de suas operações na América do Sul. Em um tópico, que responde à pergunta se ela vai deixar o Brasil, é afirmado que ela “estará ativamente presente no Brasil atendendo seus clientes com um portfólio de SUVs, picapes e veículos comerciais modernos e conectados”. A sua sede administrativa, localizada em São Paulo, o centro de desenvolvimento de produto, na Bahia, e o campo de provas de Tatuí (SP) serão mantidos.

Estadão 

O blogueiro Eduardo Guimarães foi condenado pela Justiça paulista a indenizar o governador João Doria em 20 mil reais. A causa foi um erro no título de matéria do Blog da Cidadania. O processo tramitou em duas instâncias em seis meses DURANTE A PANDEMIA, com o Judiciário parado. Clique na imagem abaixo para ler a notícia

Quem quiser apoiar Eduardo e o Blog da Cidadania pode depositar na conta abaixo.

CARLOS EDUARDO CAIRO GUIMARÃES
BANCO 290 – PAG SEGURO INTERNET SA
AGÊNCIA 0001
CONTA 07626851-5
CPF 100.123.838-99

Eduardo foi condenado por sua ideologia. A ideia é intimidar pessoas de esquerda. Inclusive você. Colabore fazendo um ato político, ajudando Eduardo com qualquer quantia.