Vacinação começará pelas capitais

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Foto: Frank Augstein / POOL/AFP

O Ministério da Saúde afirmou nesta quarta-feira, 13, que a vacinação contra Covid-19 no país começará pela capitais. De acordo com o secretário executivo da pasta, Élcio Franco, aguardar o imunizante chegar em todos os municípios brasileiros para inciar a campanha poderia atrasar muito o cronograma.

“Vai começar pelas capitais, eu não posso esperar [a vacina] chegar em 5.570 municípios, 38.000 salas de vacinação para então startar [começar] a vacinação. Vai começar quando chegar nas capitais. Se ao mesmo tempo já tiver conseguido chegar também nos municípios mais próximos ou até em todos os municípios, se a gente conseguir cumprir o prazo, podemos começar em todos municípios de um estado. Mas os senhores conhecem a realidade do Brasil com seus 8,5 milhões KM²”, afirmou Franco.

Por outro lado, o secretário executivo ressaltou que a campanha de vacinação começará simultaneamente em todas as capitais e descartou a possibilidade de São Paulo e Rio de Janeiro iniciarem antes, embora estas capitais já detenham doses. As vacinas fornecidas pelo Instituto Butantan estão armazenadas na capital paulista. Já o Rio de Janeiro armazenará as doses da Fiocruz.

“Um dos princípios do SUS é a equidade. É dar mais atenção a quem precisa de mais atenção. Mas ele também tem o princípio da universalidade, que é atender a todos. E por isso nós não temos brasileiros de segunda categoria ou terceira. É um motivo de orgulho e é muito bom para o estado de São Paulo ter o Instituto Butantan. É muito bom para o Rio de Janeiro ter uma Fundação Oswaldo Cruz. Mas nós não podemos tratar brasileiros de forma diferente. Nós temos que tratar todos da mesma forma”, disse Franco.

Questionado sobre a possibilidade de já começar a distribuição das vacinas para os outros estados e municípios, de modo a acelerar o início da campanha, Franco afirmou que há um impedimento legal para que isso aconteça.

“É uma questão legal. Nós inclusive conversamos com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e a vacina que ainda não tem autorização está sob termo de guarda. Ela está com o Butantan, mas não pode ser usada. No termo de guarda há responsável técnico que está com a guarda dessa vacina. Ele não pode usar a vacina, não pode distribuir, não pode lotear. A mesma coisa para a vacina que vier importada da Índia, que vai ficar com termo de guarda na Fiocruz até que haja autorização do uso emergencial ou o registro.”, explicou Franco.

O secretário executivo reforçou que a vacina não será obrigatória, mas alertou para a necessidade de esclarecer para a população a importância e a segurança da imunização e complementou dizendo que “ninguém estará protegido até que todos estejam protegidos”.

Franco disse que o Ministério da Saúde avalia a possibilidade de aumentar o intervalo entre a primeira e a a segunda dose dos imunizantes para aumentar a cobertura da população a ser imunizada, mas ressaltou que isso só será feito se houver estudos que corroborem com a eficácia e segurança dessa estratégia. Ele também não descartou a importação de mais vacinas até que a produção nacional tenha capacidade de atender a demanda do país.

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