13a Vara Federal segue com foco só no PT

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Foto: Reprodução/Polícia Federal

Aberta na manhã desta quinta-feira, 10, Operação Pseudeia, 80ª fase da Lava Jato desde seu surgimento e a primeira depois que a força-tarefa chegou ao fim como equipe isolada, foi autorizada pela juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba.

A ação colocou policiais federais para fazer buscas em endereços comerciais e residenciais, na cidade de São Paulo e em Pindamonhangaba, no interior paulista, ligados ao empresário Cláudio Augusto Mente. Ele entrou na mira do Ministério Público Federal (MPF) na esteira da delação do engenheiro polonês Zwi Skornicki, representante do estaleiro Keppel Fels, que prestava serviços para a Petrobras.

Cruzando dados de fases anteriores e de materiais enviados por autoridades suíças para confirmar as informações prestadas pelo colaborador, os investigadores concluíram que, ano ano de 2013, o estaleiro pagou propinas ao empresário, solicitadas pelo então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, na ordem de um milhão de dólares, em troca de benefícios em contratos com a estatal. A suspeita é a de que Claudio Mente tenha sido apenas um operador dos pagamentos, depositados em contas de offshores controladas por ele no exterior.

“Os recursos repassados por Zwi Skornicki a Claudio Mente tinham origem na corrupção realizada em contratos firmados com a Petrobras. O destino dos recursos, por outro lado, ainda não está devidamente delimitado”, diz um trecho da petição enviada pelo MPF à Justiça.

Na avaliação da juíza, o quadro probatório reunido pelos investigadores é ‘mais do que suficiente’ para justificar as buscas – que, na avaliação dela, são ‘fundamentais’ para o aprofundamento das investigações.

Além das buscas, Gabriela Hardt determinou o bloqueio de R$ 5,2 milhões. O empresário pode responder por lavagem de dinheiro, corrupção e crimes contra o sistema financeiro nacional.

COM A PALAVRA, CLAUDIO MENTE

A reportagem busca contato com o empresário. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com ou fausto.macedo@estadao.com).

COM A PALAVRA, JOÃO VACCARI NETO

A reportagem entrou em contato com o advogado do ex-tesoureiro e aguarda resposta.

Estadão

 

 

 

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