Bolsonaristas agora querem “reação institucional” por coleguinha preso

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Foto: Reprodução/Flickr

Após reações iniciais acaloradas, deputados da ala bolsonarista do PSL baixaram o tom e passaram a pregar uma reação “institucional” à prisão do colega Daniel Silveira (PSL-RJ), determinada nesta terça-feira (16) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Segundo apurou a CNN, o tom foi pedido pelo líder do PSL, Vitor Hugo (GO), após conversa na noite de ontem (16) com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Hugo relatou aos colegas que Lira prometeu tratar o assunto dentro da “institucionalidade”.

O pedido foi para que os bolsonaristas evitem novos ataques ao STF em razão da decisão de Alexandre de Moraes e se concentrem em angariar votos de outros deputados para rejeitar a prisão de Daniel Silveira, quando ela for submetida ao plenário da Câmara.

“Vamos agir institucionalmente e buscar apoio no plenário (da Câmara)”, disse à coluna nesta manhã a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), que também é investigada pelos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos que tramitam no STF.

Dentro dessa estratégia, os parlamentares bolsonaristas também defendem nos bastidores que o presidente Jair Bolsonaro deve se manter distante do incidente. O conselho também foi dado ao presidente por ministros e auxiliares do núcleo político do Planalto.

Em nota, o líder do PSL argumentou que a Constituição prevê que parlamentares são invioláveis por suas opiniões e que “não houve flagrante”. “Temos absoluta certeza que o plenário da Câmara mostrará seu compromisso e juramento em defesa da Constituição e restaurará a normalidade democrática”, disse.

Alexandre de Moraes determinou a prisão de Silveira após o deputado publicar vídeo fazendo duros ataques aos ministros do Supremo. Na gravação, o parlamentar também faz apologia ao AI-5, mais duro instrumento de repressão da Ditadura Militar.

Segundo apurou a CNN, o próprio Silveira comunicou a chegada dos agentes da Polícia Federal para prendê-lo ontem, nos grupos de WhatsApp da bancada e de frentes parlamentares das quais faz parte. Em seguida, o deputado também fez o anúncio no Twitter.

CNN Brasil 

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