Bolsonaro fará reforma ministerial para acomodar aliados

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Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

O presidente Jair Bolsonaro deve deixar as mudanças que prepara para seu governo para depois do Carnaval, a partir de 17 de fevereiro. Ontem, enquanto acompanhava em seu gabinete as eleições na Câmara e no Senado, o chefe do Executivo indicou que não quer fazer as alterações imediatamente. No Planalto, a única mudança considerada certa envolve o Ministério da Cidadania e a Secretaria-Geral da Presidência. De acordo com auxiliares, ainda segue em discussão a recriação do Ministério da Indústria e Comércio Exterior, mas sem definição.

Embora tenha negociado cargos e emendas em busca de apoio para Rodrigo Pacheco (DEM-MG), no Senado, e Arthur Lira (PP-PI), na Câmara, Bolsonaro nega que fará uma ampla reforma ministerial. Aliados do Planalto no Congresso também admitem que o redesenho será pontual.

Atualmente no comando do Ministério da Cidadania, Onyx Lorenzoni, vinha desgastado no governo, mas conseguiu reverter sua situação ao articular para rachar o DEM e levar votos para Arthur Lira. No domingo, o partido deixou o bloco de apoio a Baleia Rossi (MDB-SP), candidato do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, desafeto do presidente.

Onyx deve assumir a Secretaria-Geral da Presidência, pasta ocupada interinamente pelo subchefe de Assuntos Jurídicos, Pedro César Nunes. Onyx esteve ontem com o presidente. No final de semana, Bolsonaro confirmou o retorno do auxiliar ao Planalto, chamando-o de “coringa”.

Assim, o Ministério da Cidadania, que gere o programa Bolsa Família e operacionalizou o auxílio emergencial, fica livre para ser entregue ao Republicanos, partido que abriga dois filhos do presidente, integra o centrão e é ligado à Igreja Universal. O presidente da sigla, o deputado Marcos Pereira (SP), foi um dos que mudaram de lado deixando o grupo de Maia para apoiar Lira.

O Republicanos cogita entregar o Cidadania para Jhonatan de Jesus (RR), atual líder do partido na Câmara e próximo de Pereira, ou para João Roma (BA). No Planalto, a preferência é por Roma, que também é ligado ao presidente DEM, ACM Neto.

De acordo com as discussões no Palácio do Planalto, o Ministério da Cidadania, sob nova direção, deve perder a Secretaria Especial de Esporte, ocupada por Marcelo Magalhães, a secretaria deve ser transferida para o Ministério do Turismo, comandado por Gilson Machado.

Mudanças desejadas por aliados no Congresso, porém, não deverão ocorrer. Luiz Eduardo Ramos deve continuar na Secretaria de Governo. Bolsonaro teria ficado satisfeito com a atuação do auxiliar na eleição do Congresso.

O Globo

 

 

 

 

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