Bolsonaro não vai mais privatizar Casa da Moeda

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Foto: Marcelo Sayão/EFE

Um dos pontos mais polêmicos do plano de privatizações que foi apresentado no início do governo Bolsonaro era a venda da Casa da Moeda do Brasil (CMB), responsável por emitir as cédulas de real, passaportes e outros documentos. A CMB, além disso, emite selos de rastreabilidade e até costuma prestar serviços a outros países. Não raro, em momentos de crise, emite também notas de peso argentino, por exemplo. No início de fevereiro, ela apresentou seu balanço do terceiro trimestre de 2020, com uma evolução relevante no resultado: uma redução do prejuízo da ordem de 68,2% nos nove primeiros meses de 2020.

De acordo com o balanço, a Casa da Moeda registrou prejuízo de 29,3 milhões de reais entre janeiro e setembro — sendo a maior parte referente ao terceiro trimestre, quando amargou uma perda de 22,3 milhões de reais. Em 2019, o prejuízo nos nove primeiros meses já somava 92,5 milhões de reais — no terceiro quarto daquele ano, o tombo foi de 25,1 milhões de reais.

Parte da explicação para a redução do prejuízo está em uma mudança legislativa, que obrigou a CMB a registrar perdas de 120 milhões de reais em 2019 referentes a mudanças na rastreabilidade de bebidas e cigarros (aquele selinho de IPI), situação criada pelo fim da Desvinculação de Receitas da União (DRU). Ou seja, uma empresa que sofre tamanha variação contábil devido a definições do Congresso dificilmente será um bom ativo para a iniciativa privada. Talvez, até por isso, o governo tenha desistido de vendê-la, pois perderia uma significativa margem de manobra.

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