Deputada acusada de assassinatos comemora vitória de Lira

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Foto: Reprodução

Acusada de mandar matar o marido, a deputada Flordelis retornou aos trabalhos da Câmara com o uso de tornozeleira eletrônica. Nesta quarta-feira, andava tranquilamente pelos corredores da Casa quando foi abordada pelo GLOBO. Ao ser questionada, ficou nervosa, mas respondeu a algumas perguntas. Elogiou o novo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e se disse inocente de todas as acusações.

Segundo Flordelis, o deputado do PP prometeu “dar voz” a todos os parlamentares. Escoltada por dois assessores, usava uma máscara preta e saias que deixavam à mostra o aparelho de monitoramento.

— Com certeza (fiquei feliz com o resultado da eleição na Câmara), os deputados votaram todos para o que acham melhor. Lira prometeu nos dar voz no Congresso, e nós estamos felizes com o resultado.

Nesta quarta-feira, o perfil da deputada no site da Câmara incluía o seu nome como integrante da Secretaria da Mulher. A informação, descontextualizada, tomou conta das redes sociais. Deputadas esclareceram que todas as mulheres parlamentares foram listadas. Essa foi uma decisão tomada apenas para contemplar o sistema remoto de votação.

Flordelis não tem papel ou cargo na Secretaria da Mulher, hoje liderada por Professora Dorinha (DEM-TO). Ao GLOBO, Flordelis indicou que não é “o momento” para fazer parte da secretaria.

— Havia uma lista, eu iria fazer parte da lista, mas ainda não é o momento.

Perguntada se já havia conversado com o novo presidente da Câmara, Flordelis diz que fez apenas um gesto protocolar. Com o risco perder o mandato, ela negou ter falado com Lira sobre o processo que deve ser aberto no Conselho de Ética da Casa. Em 2020, o colegiado ficou paralisado. Aproveitando-se da pandemia e da inércia dos colegas, Flordelis ganhou tempo

— Já cumprimentei (Lira). Apenas cumprimentei. Não conversei ainda com ele sobre isso (Conselho de Ética), não tive a oportunidade, ainda está arrumando a Casa.

Incomodada com as perguntas, Flordelis ainda falou sobre as acusações e a suspeita de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo.

— Estou confiante em tudo, que vai dar certo, porque eu sou inocente e eu creio muito que a Justiça será feita.

Antes de ser eleito, em evento no Rio, Lira esteve com Flordelis na Assembleia Legislativa. Na ocasião, o deputado do PP recebeu parte do apoio da bancada do estado. Na semana passada, perguntado se o encontro não era um constrangimento e se recebia o apoio dela sem reservas, Lira respondeu:

— Eu não sei. Ela esteve na reunião. Não tenho gestão sobre isso. Não posso proibir que ninguém vá a qualquer lugar.

Lira também afirmou que o Conselho de Ética terá independência para analisar esse e qualquer outro caso.

— O Conselho de Ética na Câmara é muito mais firme do que o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público). Ele é dezenas de vezes mais firme que o CNMP. Sempre nós somos contestados. O Conselho de Ética terá, na sua nova formação, terá como sempre independência para tratar qualquer assunto. Qualquer deputado que tenha representação naquele conselho responderá por aquele conselho.

O Globo 

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