Dona da Magalu volta a negar candidatura presidencial

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Foto: Leo Pinheiro/Valor

A empresária Luiza Trajano soltou uma nota hoje para desmentir articulações em torno de sua participação em uma chapa para a disputa presidencial de 2022.

“Reafirmo que não sou candidata a presidente nem a vice-presidente. Não fui procurada por nenhum partido político e não entendo essa especulação envolvendo meu nome”, diz a nota assinada pela empresária.

“Minha atuação se dá por meio da sociedade civil organizada em movimentos como o Grupo Mulheres do Brasil e o Unidos Pela Vacina, sem pretensão de ocupar cargos eletivos”, conclui Luiza, que é presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza.

A empresária vem sendo cortejada por vários partidos. Em entrevista no domingo a “O Estado de S.Paulo”, o vice-presidente do PT, Wellington Quaquá, disse que Luiza formaria uma “superchapa” com o ex-candidato do partido à Presidência da República, Fernando Haddad.

Entre os petistas, a cogitação é vista como a reedição da chapa que reuniu, em 2002, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o ex-presidente do grupo Coteminas, já falecido, José Alencar.

O interesse dos partidos por Luiza Trajano se dá pelo engajamento da empresária em campanhas de repercussão social, como o estágio oferecido por sua empresa para jovens negros e, mais recentemente, pela iniciativa de mobilização empresarial com vistas a colaborar com o SUS para a logística da vacinação.

Antes do PT, aliados do também ex-candidato à Presidência, Ciro Gomes (PDT), também cogitaram uma chapa com a empresária.

Sem filiação partidária, Luiza Trajano tem como foco de sua atuação pública uma entidade mais organizada do que muitas legendas. O “Mulheres do Brasil” foi criado em 2013, tem mais de 77,5 mil participantes, tem 22 comitês e 104 núcleos de trabalho no país.

O grupo, que é presidido por Luiza Trajano, tem como pauta o fomento de políticas afirmativas como a capacitação de empreendedoras, a inserção de refugiados no mercado de trabalho, a reincorporação de presos no mercado de trabalho e a projeção de candidatas a cargos públicos.

Valor Econômico 

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