Escolas municipais voltam, mas alunos não

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Foto: Thought Catalog/Unsplash

Nesta segunda-feira, 580 escolas da rede pública municipal de São Paulo amanheceram com portas fechadas. O retorno das aulas presenciais nestas unidades de ensino, que estava previsto para o início da semana, foi adiado pela ausência de equipes de limpeza e reformas em andamento. Presencialmente, as aulas voltaram em cerca de 3.500 unidades de ensino nesta segunda.

A Secretaria Municipal da Educação, gestão Bruno Covas (PSDB), não informou quantos alunos estudam nas 580 escolas fechadas e, por isso, voltaram às aulas apenas com ensino remoto.

Na Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Maria Lacerda de Moura, na Vila Dalila (zona leste), cerca de 140 do total de 400 alunos devem voltar a frequentar as aulas presencialmente apenas na próxima segunda-feira (22). Os pais dos estudantes foram avisados na sexta passada (12) que o retorno seria adiado e, por isso, o colégio estava vazio nesta manhã.

Apenas uma funcionária da nova equipe de limpeza havia sido enviada para a unidade, segundo trabalhadores da escola. Os professores aguardam o restante do pessoal para que seja possível preparar a escola para a chegada dos alunos.

“Estamos esperando o restante do pessoal da limpeza para poder organizar a escola para os alunos chegarem na segunda”, afirmou a funcionária, que pediu para não ter seu nome informado.

Uma publicação na página no Facebook da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Padre Antonio Vieira informa o adiamento das aulas para o dia 22 devido ao cancelamento do contrato. A movimentação em frente ao colégio, que fica no bairro Jardim Nordeste (zona leste), era quase nula na manhã desta segunda.

Em Cidade Patriarca (zona leste), um aviso no portão da Emef José Bonifácio comunica que não há atendimento presencial na unidade nos dias 15 e 16 por falta de pessoal de limpeza. Abaixo, também colado na porta, um ofício traz reivindicações de entidades sindicais da área da educação.

No documento, os sindicatos se posicionam contrários ao retorno das atividades presenciais e, dentre as demandas, pedem vacinação dos profissionais de educação, testagem em massa, equipamento de proteção individual e suporte às famílias dos estudantes.

Assinam o ofício o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal (Sinpeem), Sindicato dos Servidores Municipais (Sindesp), Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal (Sinesp), Sindicato dos Educadores da Infância (Sedin) e Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais (Aprofem).

Em entrevista nesta segunda, o secretário municipal da Educação, Fernando Padula, afirmou que os contratos emergenciais para as equipes de limpeza foram assinados na última sexta-feira (12). Ele não especificou, entretanto, se as escolas que estão fechadas poderão retornar antes do dia 22 deste mês.

Valor Econômico 

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