Gilmar liberta Crivella

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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O ex-prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, deve ser colocado em liberdade nos próximos dias. Na noite desta sexta-feira, 12, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, revogou, na noite desta sexta-feira, 12, a prisão domiciliar do político carioca.

Gilmar Mendes rejeitou um habeas corpus da defesa, mas decidiu conceder a liberdade por iniciativa própria. O ministro também determinou que Crivella terá que entregar seus passaportes em até 48 horas e não poderá manter contato com outros investigados. Ele deve comparecer periodicamente em juízo para informar e justificar atividades.

O ex-prefeito do Rio de Janeiro é investigado por supostamente ter participado de um esquema no qual empresários pagavam para ter acesso a contratos e receber valores que eram devidos pela administração municipal. Na denúncia apresentada à Justiça, o MP (Ministério Público) estadual apontou que o “QG da Propina” arrecadou mais de R$ 53 milhões em depósitos feitos de modo pulverizado para mais de 20 empresas de fachada, em nome de laranjas, criadas pelo grupo de Crivella.

Crivella está em prisão domiciliar desde o dia 22 de dezembro. Ele chegou a passar um dia no presídio de Benfica, no Rio, mas foi transferido para casa por determinação do presidente do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Martins, que substituiu a prisão preventiva alegando o fato de o ex-prefeito, aos 63 anos, ser considerado grupo de risco para a Covid-19.

Além de Crivella, outras 25 pessoas também são rés nesta ação, entre elas, o empresário Rafael Alves, apontado como o principal operador financeiro do sistema, e Marcelo Alves, ex-presidente da Riotur. Ainda integram a lista o ex-senador Eduardo Lopes (Republicanos-RJ), o marqueteiro Marcelo Faulhaber e Arthur Soares, conhecido como Rei Arthur, empresário do setor de transportes no Rio.

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