Lavajatistas e bolsonaristas se unem contra Nunes Marques
Foto: Reprodução/ O Globo
O voto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques a favor da liminar que deu à defesa do ex-presidente Lula acesso a mensagens de Sergio Moro recebeu críticas tanto de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, que indicou o ministro para a Corte, quanto de defensores da operação Lava-Jato no Twitter, unindo um grupo rompido desde a saída do ex-juiz do governo federal no ano passado. É o que mostra um levantamento da consultoria especializada em monitoramento das redes Arquimedes, que analisou 21,5 mil menções a Nunes Marques nos últimos cinco dias.
Na última quarta-feira, o nome de Marques chegou a ficar entre os assuntos mais comentados da plataforma. Os dados da Arquimedes indicam que perfis alinhados a Bolsonaro fizeram a maior parte das publicações analisadas: 59% do total. Embora Nunes Marques tenha sido indicado para uma vaga no STF pelo presidente, o grupo criticou a decisão favorável a Lula. No ano passado, apoiadores da chamada ala ideológica já haviam se manifestado nas redes contra a escolha do ministro.
Segundo a análise, postagens de perfis dos “lavajatistas” corresponderam a 31% das menções a Nunes Marques. Além de criticar o voto, esses perfis também lembraram a indicação de Bolsonaro. Já a esquerda somou 10% das postagens. Esse grupo, formado principalmente por simpatizantes do ex-presidente e do PT, comemorou o resultado do julgamento, além de mirar Moro e a Lava-Jato.
Sócio da Arquimedes, Pedro Bruzzi destaca a proximidade do tom adotado por bolsonaristas e lavajatistas nas publicações, marcado pelo antipetismo.
— Chama atenção a proximidade de bolsonaristas e lavajatistas neste episódio. A agenda antipetista, especialmente anti-Lula, é comum aos dois agrupamentos. Os dois grupos também acabam por convergir um pouco nas pautas econômicas, como temos visto em outras situação. Como resultado, a esquerda fica mais isolada.
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